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PLANO DIRETOR EM ITAQUERA

Em audiência pública realizada ontem no CEU Aricanduva a população expõe seus pontos de vista e anseios sobre mudanças no PDE

A Subprefeitura de Itaquera realizou na noite da última quinta-feira, 13 de agosto um dos 34 debates previstos em audiências públicas na cidade sobre as mudanças no Plano Diretor Estratégico (PDE). Os debates são abertos à população, que pode fazer críticas ou dar suas sugestões de mudanças sobre o plano, que serão encaminhadas aos vereadores. E foi exatamente isso o que aconteceu, com a participação de quase 130 munícipes que foram ao CEU Aricanduva exercer através da cidadania e democracia.

A base da discussão é o Projeto de Lei nº 671/07, que tramita na Câmara Municipal de São Paulo e propõe a revisão do Plano Diretor vigente desde 2002, como forma de melhor adequá-lo à realidade dinâmica da Cidade, levando em conta fatores como crescimento populacional, desenvolvimento econômico e sustentável. O encontro foi presidido pelo vereador Carlos Apolinário, presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara e conduzido pelo relator, vereador José Police Neto. Isaura Cunha, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) expôs ao público mapas e gráficos com as modificações sugeridas pelos estudos do órgão.

"Estas alterações são muito importantes para o desenvolvimento da região. Temos que pensar em verticalizar o centro de Itaquera, pois só assim poderemos um dia trazer mais investimentos imobiliários com apartamentos maiores, de 100, 150 e 200 m². Assim, quem procura apartamentos de um padrão maior não precisará mais sair de Itaquera. Peço atenção especial dos vereadores para a discussão dessa questão na Câmara", declarou o subprefeito de Itaquera, Laert de Lima Teixeira.

A principal finalidade do Plano Diretor Estratégico é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, objetivando assegurar melhores condições de vida para a população. É o primeiro passo para definir quanto e o que poderá ser construído na cidade, com base em diretrizes que norteiam a lei de Uso e Ocupação do Solo e determinam, entre outras coisas, o tamanho máximo de construção dos imóveis e o zoneamento da cidade.

Vários fatores responsáveis pelo bem estar da população encontram alicerce no PDE, que poderá proporcionar uma vida mais digna em diversos aspectos, como ressalta o vereador e médico, Paulo Frange. "O plano é a saúde, porque tendo transporte e emprego mais perto, a qualidade de vida só aumenta e a saúde da população também. Temos que procurar acolher a Zona Leste através de um Plano Diretor humanizado", explicou.

Já o discurso do vereador Claudio Fonseca privilegiou o ensino. "Precisamos trazer mais educação e mais emprego para perto da população para reduzirmos as distâncias. É uma oportunidade rara para entendermos a cidade, sua origem, estrutura e futuro", disse.

O grande ganho da participação dos moradores nessas discussões é fornecer ao poder público e à própria população clareza no que é necessário melhorar em São Paulo efetivamente, como afirmou o relator José Police Neto. "A gente traz para a população uma porção importante do conhecimento técnico e científico, que não é maior que o popular. Assim queremos achar a melhor alternativa para a cidade", concluiu.

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