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Reclamação por tratamento desumano de servidora municipal

Pessoal aconselho a todos a fazer o mesmo. Hoje reclamei sobre o tratamento de uma servidora de uma UBS no Jd. Helena em São Miguel Paulista. Leia a reclamação. 

São Paulo, 05/02/2015

Reclamação a UBS Jd. Helena
Servidora envolvida: Leila
À Gerencia da Unidade Básica de Saúde
Saudações Cordiais
Venho por meio deste manifestar de forma democrática e respeitosa um tratamento desumano e grosseiro por parte da servidora Leila.
Hoje por volta das 16:40, utilizei o serviço da UBS do Jd. Helena. Me dirigi até a sala (salvo engano de nº 17) para ser medicado, como já tenho feito há duas semanas. E ao chegar, cumprimentei as duas funcionárias que ali estavam: “boa tarde turminha”, como não ouvi resposta, indaguei em tom de brincadeira, ninguém vai responder, (risos) mesmo assim não responderam. Uma saiu e a que ficou me pediu documento, receita e medicação, o que foi prontamente entregue. Apontou o local para aplicação da injeção e quando ela apertou de forma maldosa e com força a seringa, é que percebi o rancor lastimável que a servidora estava. Ao final perguntei seu nome. Leila, respondeu. Até pensei em deixar pra lá, Deus acertaria as contas com ela, mas ao mesmo tempo pensei, é uma covardia da minha parte não fazer nada, uma vez que sei como reclamar de forma civilizada, e aqueles que não sabem? Talvez sejam, maltratados todos os dias por esta servidora.
Procurei então a Gestora da Unidade, Sr.ª Andréia, que me atendeu entre o espaço de uma consulta e outra, de forma bastante cortês sem que soubesse o que eu iria tratar com ela. Me ofereci para ajudar caso houvesse alguma necessidade.
Informei a Sr.ª Andréia, que ao chegar na sala me deparei com duas servidoras (na sala acima citada), numa profusão de alegria, mas que comigo a receptividade foi lamentável e o procedimento doloroso, e sem querer fazer um trocadilho, digo que o procedimento teve dolo, uma vez que percebi a intenção de me maltratar quando apertou a seringa daquele modo e narrei a Sr.ª Andréia o descrito no parágrafo acima. E contei ainda que achei estranho esse procedimento por parte desta servidora pois estou acostumado ser atendido pela equipe da manhã com educação e respeito.
Dona Andréia me solicitou que por favor, colocasse no papel a narrativa para que pudesse discutir a reclamação e me retornar com uma resposta.
 A lei n.º 10.294, de 20 de abril de 1999, dispõe sobre proteção e defesa do usuário do serviço público do Estado de São Paulo e no que tange a qualidade no serviço público assinala o seguinte:
Do Direito à Qualidade do Serviço
Artigo 3º - São direitos básicos do usuário:
I. a informação;
II. a qualidade na prestação do serviço;
Artigo 6º - 0 usuário faz jus à prestação de serviços públicos de boa qualidade.
Artigo 7º - 0 direito à qualidade do serviço exige dos agentes públicos e prestadores de serviço público:
I. urbanidade e respeito no atendimento aos usuários do serviço;
Para não exemplificar apenas com o que diz a lei, pois nem tudo que é legal também é moral, trago a seguinte parábola:
- Um escorpião estava parado em frente a um rio que queria atravessar e não encontrava a forma de fazê-lo, ia de um lado para outro e nada, não encontrava uma passagem. De repente, chega um elefante com o mesmo propósito, então o escorpião pergunta-lhe:
- Elefante, deixas-me subir às tuas costas para atravessar o rio?
- Estás maluco?! Assim que te deixar fazer isso, vou sentir o teu ferrão a picar-me e depois morrerei.
- Não, amigo elefante, se fizer isso morrerei contigo, uma vez que me afogarei no meio do rio. Nunca faria isso.
- Não sei não, sempre soube que os escorpiões são muito astutos.
- Por favor, amigo elefante, somente quero atravessar o rio, nunca faria isso.
O elefante acaba por deixar-se convencer e permite que o escorpião suba para as suas costas e começa a atravessar o rio. Quando estão no meio, ele sente a ferroada do escorpião e diz:
- Escorpião agora vamos morrer os dois, porque fizeste isso?
- Não sei, acho que não consigo ir contra a minha natureza...
Moral da história: de repente é da natureza da Leila, ser grosseira ao invés de tratar os clientes com urbanidade e cortesia. Também é da minha natureza me esforçar para ver um Brasil mais justo e igualitário.
Não desejo a aplicação de sanção descrita nesta lei a servidora, apenas a orientação e reflexão de como ela tem tratado seus clientes / contribuintes da máquina pública.
Me despeço, renovando a esta gerencia a mais alta estima e apreço.
Este documento está em duas vias de igual forma e teor e protocolado no setor competente.

DOUGLAS RIBEIRO DOS SANTOS
Usuário do serviço público

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