O bullying se tornou assunto recorrente nas
escolas e nas redes sociais. Quem nunca na época de criança sofreu? Ele pode se
iniciar com uma mera zoação, chacota ou brincadeira de mau gosto e por derradeiro
chegar a consequências inimagináveis para todas as partes, quais sejam: vítima
(s), autor (es) e sociedade que pode ou não ser vítima indireta a depender de
como lidará com o assunto.
Ana Beatriz Barbosa Silva (Médica Psiquiatra
e autora do livro mentes perigosas) ensina o seguinte: “Algumas atitudes podem se configurar
em formas diretas ou indiretas de praticar o bullying. Porém, dificilmente a
vítima recebe apenas um tipo de maus-tratos; normalmente, os comportamentos
desrespeitosos dos bullies costumam
vir em “bando”. Assim, uma mesma vítima pode sofrer variadas formas de agressões
tais como: verbal (insultar, xingar), física (bater, ferir), psicológica ou
moral (humilhar, isolar), sexual (assediar, abusar) e virtual (ciberbullying)
realizado através de celular e internet para difundir, de forma avassaladora,
calúnias e maledicências.
Enfrentar
este fenômeno não é tarefa fácil. Em palestras que realizei a alunos e professores
de escola pública e de faculdade particular, tratando deste tema tive a
seguinte percepção após o debate e diálogos, “quem não pratica, sofre
bullying”. “Não se pode transferir para as escolas algo que é dever dos pais, colocar
limites nos filhos”, (argumento dos professores e profissionais da educação). “Tudo
não passa de brincadeira ou ninguém gosta de mim”, (argumento dos alunos). “É
dever do gestor escolar tomar as providências para coibir
tais práticas”, (argumento dos pais).
Quem está com a razão? Sem hipocrisia, digo que todos, uma vez que cada um está enxergando pelo seu lado.
Quem está com a razão? Sem hipocrisia, digo que todos, uma vez que cada um está enxergando pelo seu lado.
Concluo
dizendo que o problema é nosso: sociedade, escola, judiciário, polícia,
profissionais da saúde. Não devemos agir como Pilatos, (lavando as mãos). É
debatendo e enfrentando o assunto, que encontraremos soluções ou no mínimo
poderemos diminuir os sofrimentos e sequelas das vítimas.
Formas de combate ao bullying existem várias, mas este será o tema do próximo artigo.
Formas de combate ao bullying existem várias, mas este será o tema do próximo artigo.
D. Ribeiro -
Advogado, Jornalista, Educador e Palestrante de Cidadania
E-mail: d.ribeiroassessoria@bol.com.br www.noticiasdoribeiro.blogspot.com
E-mail: d.ribeiroassessoria@bol.com.br www.noticiasdoribeiro.blogspot.com
Comentários